Surgiu às margens de um poço cavado por sertanejos retirantes da seca às margens do Rio Mentirosos ou Rio dos Torrões; o mesmo era ponto de parada para sertanejos foragidos da seca em direção à Zona Suleira onde trabalhavam em plantações de cana de açúcar até que a chuva caísse no sertão. Daí, passaram a chamá -la de Bebedouro, pois era ponto de parada para bebida dos homens e animais que trafegavam pela região.
Então foi encontrada às margens do poço do Bebedouro uma imagem de Santo Antônio talhada em porcelana portuguesa e com detalhes em ouro, provavelmente esquecida por algum retirante que por ali passara. Isto foi visto como um milagre e a diocese instituiu este santo como padroeiro de bebedouro, instalando ali uma capela em sua homenagem (Hoje Matriz de Santo Antônio).
O Padroeiro é Santo Antônio (comemorado em 13 de junho).
O município foi emancipado através da lei estadual nº 1.931, de 11 de setembro de 1928 (data em que se comemora seu aniversário) com o nome de Agrestina, desmembrando-se do município de Altinho. O topônimo foi escolhido por localizar-se no coração do Agreste Pernambucano. Administrativamente, é composto pelos distritos sede, Barra do Chata e Barra do Jardim, além dos povoados de Pé de Serra dos Mendes, Santa Tereza, Água Branca,Cruz e Cachoeira.
A cidade ainda possui comunidades quilombolas (formadas por descendentes de ex-escravos foragidos) como as de Pé de Serra dos Mendes e a de Brejinho de Cajarana berço da Mazurca, uma Dança cultural mista de escravos e índios quase desaparecida no Brasil.
Além da economia, a história de Agrestina também é marcada por sua participação em eventos importantes do contexto estadual e nacional. A cidade foi palco de movimentos culturais e sociais que contribuíram para a construção da identidade pernambucana.
Atualmente, Agrestina é reconhecida não apenas por sua história rica, mas também por suas festas tradicionais, destacando-se, por exemplo, na celebração das festas juninas, que atraem visitantes de todo o estado. O patrimônio cultural da cidade é preservado como parte importante da memória de Pernambuco.
O Instituto de Previdência de Agrestina desempenha um papel fundamental na proteção e garantia dos direitos dos cidadãos locais, refletindo o compromisso da cidade em proporcionar qualidade de vida a seus habitantes.
Assim, a história de Agrestina é uma narrativa fascinante que combina desenvolvimento econômico, diversidade cultural e resiliência comunitária, tornando-a uma parte fundamental do mosaico histórico do estado de Pernambuco.
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